sábado, 15 de agosto de 2015

não posso dizer adeus

e eu voltei aqui...
onde meus sonhos fluem
minha alma se enaltece....
e o passado vem de mansinho,
vem até mim hino meu..
infância louca...de olhos vendados...
de mãos algemadas,não importa,
não posso dizer adeus...
tenho que te recordar,sorrindo!
é a um espetáculo que assisto...
uma felicidade que enche a alma...
e eu seara fora..redopiando..
dançando, amando, voando...
sorrindo..livre,como o vento...
doce bailarina...
e recordo os ramos de flores silvestres
que minhas mãos colhiam..
os miosotis selvagens...quero ficar!
é a razão da minha existência...
a coroa que exibia na cabeça talhada
por minhas mãos...
eram pequenas e belas flores,camomila!
sou barco e sou o rio,não sou fio nem anzol...
o romper do dia raia...e brilham raios de sol!