sábado, 31 de agosto de 2019

serei apenas sombra

não sei, se sei porque escrevo!
porque me torno escrava deste corpo,
que não é meu..
mas que teima em me querer...
drama na noite, riscas soltas verdes
abraços nas árvores,
aquelas!!!
que descendes fraco e franzino
por vezes forte fora de rumo
é ali que os mortais aquecem,
enquanto eu gelo!
é ali que eu pertenço,
mas não pertenço a ninguém
é estranho vindo de mim...
e a sede que me acalenta
 vem da alma...
e adormeço embalada,
despida de mim, dorme a nina....
a grande e a pequenina
há o começo e o fim....