quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Desabafos de uma mãe

Dias negros noites intermináveis
certo dia foste embora
um dia não quiseste mais viver comigo
contigo foram meus sonhos
metade da minha vida
com tanto amor te gerei
no meu ventre te carreguei
com tanto amor te criei
por ti, tantas noites em claro passei.
tantas amas procurei
e te socorri em meus braços!
tantos professores ouvi
 tantos sapos engoli.
por ti meu ser amado
li livros e ouvi doutores
para lidar sem muito te magoar
e ensinar a amar, parar
 conversar e sorrir.
até de joelhos te pedi....
e foste embora!
embora venhas de vez enquanto....
serás sempre o meu encanto
quase morri por ti!
quando um dia fores pai...
aprende a amar como eu
te amo a ti.
ass: mãe.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Foi apenas uma pena


fui apenas uma pena
que esvoacei e sorri,
escorreguei suavemente
meigamente sobre ti!
fechei a janela bati a porta
tranquei a alma e fugi!
bagueei e senti o coração parar...
saber que alguém
fez parte de mim...
e secou o meu mar!
como podemos nós humanos
ser tão insensíveis...
somos mestres do disfarce
e da imperfeição,
também da verdade
e do sentimento....
tirar alguém de uma vida,
«matar.» com sofrimento.
tanto riso, tanto amor, tanto querer,
já não lamento....
foi a dor que secou esse amor!
foi o tempo perdido...
foi a espera longínqua....
foi apenas, uma pena!