domingo, 20 de outubro de 2019

Digo não a mais um adeus


Digo não a mais um adeus
mas havia um inicio vicioso?!
As promessas falhavam
permaneciam eternamente por cumprir.
Num sucumbir de sonhos,
ficavam sempre a flutuar!
Num tilintar de preces,
em espera.....
o pavio da vela tem sempre fim.
E havia o reacender da chama...
uma nova vela, de luz mais cintilante
acalentava de novo o coração,
e de seguida a transformação.
Quem és tu que não te sacrificas?
Os seres lutam de mãos dadas...
pelo designado amor
quem serão estes seres estranhos
que se entranham e não sabem ao certo
se ficar ou partir!
E sempre partem...querem partir...
voltam de olhar meigo e doce
de abraços fortes de beijos quentes...
e depois?
Deixam novamente o ato do amor,
desaguar num mar profundo de dor
só um fica perdido na desilusão!?
Lanhar um coração!
algures dentro de mim
existe uma agarra que me
despega de ti.
Quando se consegue erradicar esse ser,
a alma permanece calma e serena...