sábado, 19 de outubro de 2013

que os dias tenham sempre um pouco de cor.

hoje rasgaram-se os céus
perdi-me na escuridão
e com mil esforços encontrei o azul
não foi fácil lá chegar
quando a alma sangra e se sente afogar
é tão real a nossa existência,
como a nossa partida.
partilhamos dias do passado
e não conseguimos rir do presente
está tão presente e tão desgastado
tão triste e tão cansado
que até as próprias palavras
saem com dor
sinto dor, de me sentir impotente
pouco humana e pouco gente
sinto em mim o terminar de um beijo
o rejeitar da esperança a falta
das frases da canção
que entoou em cânticos no meu coração
que hinos de fé venham até mim
preciso entender e ajudar
meu Deus, eu que não sei julgar...
e guardarei para sempre a minha fé!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

irradias luz

pouco depois nascia o sol
por entre o arvoredo irradia
pouco depois surgia a amanhã
 e na hora certa, a deusa vadia
apareceste tu....
trazias cheiro a maresia
flor de lótus nascida da nenúfar
cheia de mistérios e fantasia
filha do deserto, beleza incandescente
levada pelo perfume dos fenos
envolvida nos ventos
não fujas de mim
cavaleira desgarrada
de mistério sem fim
vens pelo cair da noite
envolves-te no orvalho
e foges de mim....
e outra vez o sol nascia
e a tua visão, ao meu lado irradia
deusa vadia!!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

à noite à luz da candeia.

entre oliveiras e vinhas,
entre lendas e pergaminhos
bordados e tigelas de vinho!
tenho saudades de ser quem era.
tenra idade, ingenuidade infinita!
crenças eternas que o homem modifica.
mas à momentos no tempo
que tudo se justifica!
o encanto,do som da gargalhada...
dos dias de sol,
ouvir o som da chuva
no aconchego do leito...
e sentir as batidas do teu coração....
juntinha ao teu peito.
o florir das estações.
e na bica da nascente,
 enchia-se os cântaros
e havia violetas selvagens.
à noite...é o azeite que incendeia
e dá vida,luz à candeia!
menina dos olhos brilhantes,
doce fascínio...
da cor do fruto da oliveira!