sábado, 30 de novembro de 2013

amo-te mãe guerreira.

Rosa, linda flor,
que vives no meu coração....
minha mãe era uma «Rosa».
era perfeita...cheia de risos
e ainda consigo ouvir,
o som das sua doce gargalhada!
da alma gémea nasci,
por ela foi muito amada.
eu digo teu nome em prosa,
porque dentro do meu peito
está sempre uma rosa!
que me ensinou a amar,
a levantar numa queda...
a cair e levantar,
sorrir ao vento e sonhar!
recolhia a saudade...
vem sempre até mim
mesmo já cá não estando,
está sempre ao pé de mim...
eu para ti era encanto
vives no meu jardim!
e quando uma estrela brilha no céu....
mando-te um beijo meu
e consigo sentir meus lábios
a receber um beijo teu!
mãe coragem....mãe guerreira.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

nós e o amor andamos de mãos dadas.

aqui mora a saudade
que é prima do amor
e sente sempre a verdade
e aroma de flor

aqui não mora a cobiça
não é prima verdadeira
a todos ela atiça
e põe achas na fogueira

aqui mora o amor
que é irmão da paixão
incendeia  a lareira
com o calor do coração

aqui estamos nós
que cantamos numa só voz
e fazemos um soneto
vestido de branco e preto

e nós somos a cor
seja como for
digam o que disser?!

já diz o ditado....
Natal é quando um homem quiser.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

aprisionada me sinto perdida

algures por momentos
te contemplei,agora sei...
o amor é de todos,
o sol brilha no céu
e muitas vezes a chuva cai.
quer gostem ou não,
eu! não sou de ninguém,
sou apenas,uma gota
que se formou do orvalho
porque o tempo entristeceu,
e os ventos sopraram.
a saudade essa é eterna!
 e eu?sempre cá estive e ainda estou.
envolvida num manto
com cara de espanto.
 e o mar!?
também é de todos...
continuo sorrindo
pedindo ao sol, beleza interior,
continuo a contemplando o luar,
na hora da dança
toca a dançar...
eu... farei o que sempre fiz...
sou amante da vida,
e o lema...é ser feliz!

domingo, 24 de novembro de 2013

vagueando nas pedras da calçada.

ia eu estrada acima
e o pensamento pesava
vagueando entre a calçada
procurando uma rima
que rimasse, com desolada.

fui aí que tropecei
e para o chão olhei
e então reparei
numa folha de papel
toda ela ilustrada.

senti o brilho do céu
e um aperto me deu
ao ler tão belas palavras!
o desenho era lindo
tinha tão belo menino
parecia anjo celestial

me atirava rosas e beijos
dizia palavras sabias
que embalavam meu coração
tirando-o da escuridão
onde ele se encontrava

de novo, me mostrou o meu sorriso
para lá do paraíso,
 onde mora a alma amada
de tanta angustia que eu tinha
tornei-me levezinha,
 já não transportava nada
só subia a calçada.

já aqui estive e senti o cheiro a terra lavrada..

tive que me por a pé
tive que me levantar
porque a minha cabeça
dava voltas e mais voltas
e não parava de girar
girei nas voltas da vida
girei sem querer parar
porque na volta das voltas
 não me conseguia encontrar
pensamentos rolando
pensamentos correndo
e nesse desvairo de memoria
recuei no tempo
e delírios adormecidos
me acordaram noutro tempo
e pensei.... desdém quem
não tem armadura,
mas quem a tem, ao tempo
pendurada no telhado
asseando a seara
é gente de calos nas mãos
e ás costas transporta uma  enxada.
onde mora a saudade?
no cheiro da terra lavrada.