Cada salto que dou, cada queda,
por vezes extenso
deveras infinito...
e a vida volta,
deveras infinito...
e a vida volta,
sempre renovada...
com tudo, e por nada...
sou um vulto numa jangada....
todos somos vistos
com tudo, e por nada...
sou um vulto numa jangada....
todos somos vistos
como geração perdida,
há heróis e heroínas,
há heróis e heroínas,
sempre depois da história contada....
«vives a conta gotas?»
«vives a conta gotas?»
mas olha que o tempo passa!
não caias na desgraça
conheço seres dóceis
não caias na desgraça
conheço seres dóceis
que domam seres enraivecidos
todos somos arruaceiro e elegantes....
todos somos arruaceiro e elegantes....
(uns mais que outros!)
por quem os sinos tocam?
por todos «amigo.»
(foto da autoria da minha filha)
por quem os sinos tocam?
por todos «amigo.»
(foto da autoria da minha filha)