segunda-feira, 8 de setembro de 2014

minha alma minha luz

eu que suspiro...
ao emergir minha alma...
são saudades dos campos
do amarelo dos pampirros!
saudade do monte, do brilho do sol
que se entranha nas águas dos rios.
só alcanço, meu poste sombrio!
como posso colorir... meu rosto vazio?
como pintar minha sombra,
num vidro partido!
são rastos meus estampados no pântano,
e à águas a fluir...
são olhares que eu desvio!
queria um dia...gritar vitória,
se vieres em minha memória.
mas quem surpreende é a semente,
surgida um dia do céu....
vinda no vento...
plantada na vida, surgida do ventre!
e o anjo nasceu.



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