beijos te envio no vento

gostaria de ser sempre serena...
imaginaria mil razões para o ser....
para sempre jovem!
iria tropeçar sem quer...
e não saber quem seria!
não sei se amaria....
então voo nesta alma eterna
eternamente jovem...
e sinto sem querer a brisa...
que me faz sentir menina,
triste,contente, sonhadora,delincuente,,,,
e para sempre serei...
essa nuvem branca,
na mais bela cor do céu...
meu azul!
num céu repleto de luz....
sentir as primeiras notas
da musica....
amo tanto a canção...
o cair da chuva...
o pulsar do coração...
nada é eterno então....
e a esperança dá-me a mão
e os nossos que se vão....
estão vivos no nosso coração.
é o precisar de ficar...
e ter que partir então....

é a mais bela magia de um anoitecer

a magia invade o nosso céu...
envolto em preces!
num vulcão de emoções,vivo eu!
meus olhos despertos...
dispersos lampiões na noite.
como quem espera...
vens de longe...
invades o meu peito
como quem me acalenta
e me acalma,me suaviza a alma!
teus braços soam suavemente
num abraço de esperança....
é a leveza da dança dos cisnes...
 que eternamente vivem aqui...
onde mora tanto amor!
os cisnes invadem o nosso lago,
o lago inteiro...
e renasce a natureza com seu manto,
despe-se de gloria e esplendor!
imperas doce deusa de traje singelo...
é a mais bela magia de um anoitecer...

nos teus braços

desenho na areia,
descendo de um areal,
como quem beija uma flor,
traços que desminto...
como quem escreve amor!
talvez te escandalize
minha forma de tracejar...
nos teus braços suavemente!
esculpo na areia, porque...
é fácil de apagar.
sobe a maré,
como quem abraça o que é seu,
descendo meigamente
arrasando dois corpos,
enrolando amor!
luta de duas mãos,sonhos
de um prefeito escultor...
natureza terra amada
descendente da nascente...
fonte de luz... ternura.
onde o que nos faz mal
também nos cura!!!

num misterioso por sol

o sol veio ao meu encontro,
com seus radiantes raios tardios,
e já no final do dia....
eles guardavam a sua mais secreta magia!
aquela luz que encandeia...
que te faz sentir doce,
franzina,meiga e menina...
suavemente mulher!
simplesmente amor,,,
e meigamente se escondia
por entre arbustos de ouro e prata.
é a magia da vida...
é a saudade que mata.
e meu olhar?
fagueiro...caricioso....
caridosamente belo...
o que brilha no meu olhar é amor!
que se encanta ao vê-lo.....
a luz... é a sombra do criador...

por um mundo mais doce

estou de passagem....
serei fugaz ou talvez não!
de efémero raciocino...
por vezes sim...
será apenas transitória
esta minha mudança!
enquanto a dança encanta
e a musica fala por mim...
ou serei sempre assim?
rainha do pai princesa da mãe
senhora de mim.....
esta parte ingénua de tenra idade,
eterna criança enquanto o sonho dura...
é silencio candura!
que dure no peito...
quando a parte escura se vier instalar...
que seja leve,que Deus a atenue...
que eu a saiba abafar,,,,
e sonhar no teu peito!
como quem zela por um mundo
mais doce....menos dramática,
de alma revolucionária...
 serei terra-a-terra,prática!

só seria rosa vermelha

minha doce e amada poesia,
já à muito tempo que não te presenteava
com minha amável e louca companhia!
eu que passeei no vale
vaguei aonde a agua corria.
meu pensamento voava
minha lágrima caía,
enquanto esta pagina vazia,
me esperava...
e a ansiedade me  invadia.
se amor não fosse...
aperto no coração e dor...
um tremer vadio e incontrolável
nunca seria amor!
diz-me tu, meu doce e misterioso amante,
eu de alma gracejando,
sorriso... que é alma à flor da pele
luz terna e leve que encandeia
levemente  amor,,,,
como se fosse flor!
rosa... rosada e de cor...
seria...só seria.... rosa vermelha!

Minha mãe santa menina...

Minha mãe santa menina...
que para mim és amor...
mesmo agora, já cá não estando....
serás sempre uma flor!

quando teu dia chegou,
gravei- te na saudade 
nas asas de uma pomba branca,
nas marchas da liberdade!

e mesmo já cá não estando
eu o digo em alta voz...
minha mãe que és tão minha...
serás sempre a rainha
que escuta a minha voz....

não era para chorar!

encontrei-te na rua
numa noite de alegria
não era para chorar...
ia apenas contemplar o céu!
a cor mágica me acolhia...
havia estrelas...era noite...
e parecia resplandecer o dia.
ia só olhar a lua,escrever no luar!
recitar meus versos de amor
ao encontro de tal resplendor...
e louvar a vida!
olhar e ver através da alma...
refletir com os seus espelhos
que são a raiz do pensamento....
e num cruzar de olhares
nem pensei...
talvez o sonho viesse a mim
sem ter que enganar a tristeza escondida,
mas com quantos enganos
nos enganam na vida!

há pétalas pelo chão!

as rosas caíram...
os ventos partiram,
mas não foi em vão!
o sonho ficou, o caminho floriu...
há pétalas pelo chão!
tantos sorrisos desabrocharam
tantas  caminhadas se proporcionaram
tantos amores por ali passaram
deram paz ao coração,
alegria criaram..
há pétalas pelo chão!
e todos os anos o túnel floria
e as mentes se abriam
para brilhar na escuridão!
dias de amor sem sentir o terror
de um mundo então....
há pétalas pelo chão!
vindo do céu, nos dá sempre a mão.

mesmo quando a chuva cai

és tudo que és,
porque a vida te ensinou...
o bem te fez amor,
e o mal te fortaleceu
te criou e desenvolveu...
te fez dar o teu melhor...
te fez forte, te fez amor.
andar sem rumo e sem norte!
o bem te fez justa e verdadeira
o mal te fez procurar o teu sol,
a tua eira....
não consentes ser algo que não és...
o dom de amar habita em ti
não é mistério escondido
és estrela brilhante...
a vida é um presente!
olho à minha volta,
sinto-o claramente...
e quando um dia te calares...
não és mais tu!
não quero deixar de te ver...
de ver o sol brilhar...
mesmo que a chuva, caia fortemente!

se eu soprasse era um beijo

esbarrei-me com o vento...
-ora viva!
se eu soprasse, era um beijo
mandado com ousadia...

entregava senhor vento,
era isso que fazia?
ou apenas piruetas...
não...envolvia-o numa leve brisa...

certas coisa faz de mansinho
outras usa de brusquidão
não se vê...mas sente-se,
terá alma e coração?

tudo comparo à humanidade
à fazes de calmaria
outras de leviandade.....
e existe de verdade!

senhor de mil histórias
eu penso neste tom
marcas que deixas
sopros do coração....

minha alma é seda ao vento

nesta noite de nevoeiro

que envolve minha jangada...

sou serpente ou fera brava?

ou apenas um ser,de alma destroçada...

arco íris...índia de olhar assustador...

talvez não seja desgraça...

e seja amor,

muito amor....

teria que escrever...

mil linhas,ser bolha de sabão...

doce de algodão...

mesmo assim...quem me daria o condão?

no cume da montanha,

minha alma é seda ao vento....

só tenho defeitos que vez....

mas tenho um coração a pulsar...

eu sou menina do rio....e sou sereia do mar!

grata pelo doce mar de prata

hoje, quem me carrega é o mar.
mar calmo, mar sereno,
sem ondular...
hoje navego no silêncio...
no mar de prata.
vejo olhando o céu...
que a lua partiu
as nuvens se anteciparam,
e a minha estrela guia
não me sorriu!
perdeu-se no escuro da noite,
não apareceu!
segui caminho à procura de luz...
um ombro amigo, é meu abrigo,
não me pode deixar!
pois desde pequena...
que essa alma serena, é o meu lar!
ela me aconchega
e nunca tenho medo
quando a noite chega!
eternamente grata, pelo doce mar de prata.

é lindo o teu sorriso

 na tua angustia de outrora,

no teu sorriso de ontem...

tempestades te derrubaram

paraísos te envolveram

se cultivaram flores...

se desmoronaram amores

e muitos deles morreram!

muitas mentes se talharam

o tempo foi seu mestre...

é como a uva da vinha

e o trabalho do campestre.

no teu olhar de hoje,

aconchegas a esperança.

é o renascer da vida...

é um pacto, uma aliança!

o que carregas hoje?sorrisos,

 diamantes...és mais que jóia cara...

pois plantaste com carinho

com as armas que te deram

quando a luta era eterna

nesse árduo caminho!

para ti que és mulher

mulher...foste és e serás,
sempre uma rainha!
caminhas diariamente para a luta...
 és amante da saudade...
amor inspiração...lutadora,
és a flor que desabrocha
em cada estação!
faça chuva raie o sol!
tratada por Deus com respeito
e a máxima consideração!
és forte..és ternura és doçura...
és sorriso no olhar.
amansas o vento forte
aquietas as ondas do mar
és ternura és amor...
és criança....mãe e filha.
Harmonia!!!
és o oceano, és uma ilha!
és a força que a natureza carrega,
para dar à luz, a vida!
nela tudo alcanças....
acredita... é nossa a liderança...

o amor partiu na manhã tardia

sinto as palavras a imergir.
senti o teu olhar
o teu jeito eterno...
vinhas à procura de segurar a minha mão!
a força que alcançavas....
a paz...te invadia o coração!
ias e vinhas....
parecias vir de muito longe.
perto e longe de nós...
navegavas no meu olhar...
vinhas à procura do meu aroma!
o sentimento que a ti te prendia,
levaste-o contigo, naquela manhã tardia...
amar não é perfeição
e eu, que sempre imaginei que amor,
era correr atrás do entendimento...
olhar nos olhos
e ajustar os desajustes.
que falava mais alto o coração!

carregando amor e rosas

carregando amor e rosas
dispo-me de mim....
saltando o precipício...
é  a imensidão do mar
parecendo me acolher!
onde encontro sempre uma rocha,
para ancorar...
mar azul....oceano sem fim!
recolho ouro,cultivo abraços,
entro em competição com a vida,
com encanto me é dada...
chego a terra já cansada.
no deserto carrego a minha bagagem
sol quente caminho árduo!
à a minha miragem
é a chegada da salvação!
caminho longo...a noite, chegou gelada.
encontro pegadas que me dizem...
que a civilização habita ali ao lado,
estou-te imensamente grata pela hospitalidade!

a razão é a vida

não à motivos para não ter razão,
não à motivos para fechar um coração!
não à motivos para não termos orgulho,
quando à gente surda,
mas não muda, muda tudo!
 a razão é a vida..
seja negra ou seja branca,
ou de qualquer cor...
sejam amor.
sejam apenas amor!
não destruam uma flor...
pensem por vos...
com a alma e o coração
não destruam a razão,
o sentimento e a beleza interior!
somos todos uma união,
filhos de um Deus maior....
seremos sempre injustos!
sobretudo com os mais sábios
os mais humildes!
vamos recuar
e...deitar por terra a ingratidão....

amor é amar intensamente

o que o coração ama é eterno,
a memória será incapaz de apagar...
entraste na minha vida.
longe de ti estava o amor
remavas contra a vida,
sem ver seu esplendor!
amor é amar...
é não conseguir explicar!
doce aroma te despertei um dia
e muitos dias te amei....
escondida de mim...
reacendi em ti luar
brisas de primavera!
com intensidade estás comigo,
sinto no teu abraço um abrigo
algo impossível de se interpretar!
sobre a brisa e a maré,
corro, navego, sobrevivo a temporais,
que necessitas que descreva mais?!
amor é paixão sem controlar
é olhar....é fitar o mesmo olhar...
é brilho permanente,
é presença constante...
é amar intensamente....somos nós!

o céu é minha casa

até onde vou....

ave queria ser,

para no céu me perder...

mas não sou!

até onde ansiava ir...

ser veloz como um cavalo,

talvez lá conseguisse ir!

até onde a dor ma leva...

se eu fosse veloz assim

sairia correndo,

com toda a força de dentro de mim!

onde habito à amor!

à sorrisos à deriva

à musica que é pura magia,

senhora de tanto amor..

como os campos em flor!

no meio deles criada

dançarina... criança amada.

já olharam o céu estrelado?

viram uma estrela cadente!

o céu é lindo..é minha casa!

o futuro é só amanhã

ergui meu manto

e nele me cobri, eram pétalas,

eram sonhos, eram rosas...

eram espinhos sem fim...

clamo por quem tem lucidez!

que me digam de uma vez..

aonde se esconde a verdade...

mentira sem rosto..

quem te invade de dia de noite, a vida?

o passado vai longe....longe de mim!

o futuro não me alcança...

é só amanhã!

o presente está constantemente,
 dentro de mim!

fico, paro ou corro?

neste manto que me enrola,não me encontro.

não me encanta!

minhas mãos de mil afazeres..

meu cérebro culmina...

aponta a tua teia..

manhosa e traiçoeira..tragam vinho doce...

docemente o vento passa.

não sou devassa...

sou apenas uma pena, que esvoaça e sorri!

é tempo de amar

é tempo de travessia....

mudar de rumo....

despir meu traje velho... 

que se desapega de mim...

despedir-me de um tempo, 

que tudo no tempo...tem fim!

a vida é ágil...

se movimenta velozmente..

é feitiço,fascínio, mero encanto!

mexe-te, agita-te nas pontas dos pés,

labareda que vai alta...

tudo leva e nada vês...

só a chama te consumiu a alma!

novamente a semente sai da terra,

a natureza se eleva... 

como quem fala de mim!

mil caminhos foram meu passadiço...

por outros irei passar,

em silencio não consigo,

pois minha forma de abrigo...

é o sorriso e a alegria,

que um dia alguém...

enquanto eu ainda menina,

fez o favor de me presentear!

não deixem morrer a paz

hoje vi a maldade renascer..
quem a carregava nos braços?
eu não consegui ver...
hoje vi lágrimas asfixiadas...
outras que rolavam!
eu vi quem as segurava...
hoje vi o mundo de muitas cores,
vi humanos empreendedores..
e outros destruidores...
vi beleza contagiante...
seres que sabem ser gente...
é urgente aprender a tolerar..
vi caminhos trancados
pessoas mascaradas,,,,
outras inibidas de falar...
eu corro sem rumo,
num mundo sem amor..
provocando tanta dor.
não viram a passagem?
chega leve...
nenhuma «arma» se leva!
nada se leva....
eleva a tua mente,,
sente a brisa que passa...
não deixem morrer a paz!

é simplesmente amor

abri a página...
onde o silencio de noite é minha paz!
aqui encontro encanto...
eu sou preta e sou branca....
sou da cor do mar...
da borboleta...tenho enumeras cores!
senhora de falsos amores....
que na chuva rega a mente..
que é triste e é contente
e sorri tão de repente!
vivo a vida num jardim...
onde à sementes a plantar....
para frutos vir a colher...
é semente de mulher!
é espalhar amor e olhar em seu redor...
palavras de mil cores...
é encarar a pessoa amada...
e estar nela encarnada.
quando as tempestades avançam...
caminhar na mesma estrada...
olhar na mesma direção..
e voltar a dar a mão.
é sorrir e apesar de ter tudo lá fora...
é.... nunca pensar em partir!

palavras do coração

hoje o sol pisca-me o olho,
pelo meio de neblina!
é lindo morar aqui...
olhar o sol que me aquece
que me fortalece...
que me convida graciosamente,
a pedir-lhe um desejo!
é o que eu alcanço é o que vejo...
gosto da paisagem...
das árvores. das couves..
gosto de morar aqui!
e as laranjas do seu quintal?
mais ao longe...que é perto...
da casa velha antiga..à magnifica paisagem,
calorosa...que eu alcanço!
e as pombas brancas...
que pousam nos fios e me miram,e danço!
beija.me suavemente, brisa leve ternurenta...
neste dia singelo....
eu sei que está aí...te louvo!
até saboreei liricamente este momento...
em honra da tua beleza e gloria,
escrevo palavras do coração.....

que sejas feliz

hoje pensei escalar uma montanha.
não dessas que por vezes,o gelo mata...
o vento derruba...a avalanche devasta...
alguns desfalecem...
quem resta,fica impávido com a desgraça...
lamenta!!!
é a adrenalina de alguns...
as notas soltas que saltam à vista... 
de quem as tem!
à minha volta prefiro ver o mundo...
a escalar a montanha da vida!
soando,chorando e sorrindo também!
com pouco sorris e agradeces...
com uma palavra agreste,entristeces...
te levantas caindo!
como é lindo...
estar sóbrio,progredindo...
nunca te sintas só...és artista do meu elenco...
é ter alma é ser-se gente!!!

contigo flor verdejante

tão forte...tão frágil,
tua face continua brilhando...
bela e subtil...
bela a essência do  teu rosto...
tua alegria perene...
eterna, incessante alma juvenil,
flor de maio....
chuva de Abril!
teu olhar é brilho em chama, ardendo...
é meu nome que soletra....
teu corpo me desperta
e no meu leito desfalece,
um coração corroendo!
eu em ti sou letras soltas..
que quando se fundem...
fazem versos,
românticos, profundos!
já não sei quantas juras desfiz...
fitaste minha alma..
fixei meu olhar no teu...
e perdi.me.. como quem diz...
na lezíria...terra suada, rio correndo...
em ti flor verdejante!!!

nascido,entre canticos de alegria

cantem cânticos de alegria
gritem aos céus todo dia,
enrouqueçam vossa voz!
neve pura mansa e macia.....
vens dizer na minha horta, que já é tempo...
que já é dia...
que o festim  seja alegria,
o pão nosso de cada dia
e mais um pouco nesse dia...
um abraço de amizade, um abrigo,
um sorriso um ombro amigo...
relembra a bisa que rasga em mim
ternura de nascimento sem fim....
é a proeza de ser vaidosa...
em relembrar este dia!
virgem mãe....santa Maria
e eu regresso ao leito do rio...
terra serena onde nasci
as pombas brancas permanecem ali!
e as aguas transparentes, rio a baixo,
passam, como quando era menina...
é  a chegada de sua majestade... é Natal!
é a pureza constante e admirável,
de um ser que renova...
ano após ano a minha vida!!

somos...somente um só

eu sou a tua teia...
eu sou a tua mão, o teu sapato
a tua meia.
tu é a minha lareira,
o meu calor
o meu amor!
eu sou o sorriso que desvendas
o começo que nunca tem fim
sou o fogo, a labareda,
que geras em mim!
tu é o adeus e a volta
todos os dias somos...
a chave e a porta.
eu sou a ave que segue no vento,
tu...a brisa que meu corpo sente
e dentro e fora de nós...
somos...somente
um só!

minha alma entardeceu

minha alma entardeceu...
não tem o reflexo da aurora,
minha alma escureceu,
pois um anjo foi embora!
na minha alma é noitinha...
sem luz, sem luar...
navega na maré escura
nas aguas profundas do mar!
minha alma mete dó...
de tão triste que está,
nela se afundam sois...
sorrisos se afogam lá!
navega no mar morto
pois ela para lá partiu....
melancolia e silencio,
em lençóis correm sem fim...
na cidade afundada..
de vermelho está caiada,
do sangue derramado
de almas, singelas assim.
já não deslumbro o céu..
pois meu anjo floresceu
é óbvio, o céu está radiante
com tão belo diamante.
as vestes desse anjo
nos aconchegam sem fim!!!