umas singelas palavras

escrevendo apenas....umas singelas palavras.
mente que me atraiçoas...
que me fazes sentir....e dizer
palavras que alegram e magoam...
para que sinta as loucas brisas...
marés mansas...águas calmas,
ondas ternas e despidas!
para que surja a beleza verdadeira,
brilham mesmo como prata!
mesmo que um coração,
sinta uma tempestade que o devasta...
lençóis voam...
sonhos proclamam...
mas à que arrancar a alegria...
que a tristeza não consuma teu peito,
da angustia à melancolia...
do anoitecer até ser dia!
que a solução pouse de mansinho,
vem suave no teu cantinho.
tragam flores silvestre..
em ornamentos coloridos!!!
tempos memoriais...modernos e antigos...
fenos areais... narciso das areias....
e outra plantas...cheiros fortes e cariais.
tua alma submersa, precisa desaguar!
é um segredo escondido, a tua força
e a força bela do mar!

mistérios da alquimia

um dia vou escrever um poema....
lindo... de amor!
quero lê-lo na tua presença,
quero partilha-lo contigo!
quero sentir teu olhar
e minha alma iluminar....
com o silencio dos teus sentidos!
quero ver o sorriso do teu olhar
e partilhar contigo,,, os meus mil sorrisos...
abraçar teu corpo quente
e sentires o meu,
frágil e refrescante.
misturar nosso beijo...
boca quente boca fria...
sou teu refresco no calor,
és meu aquecimento no frio!
mas na alma transporto
uma inundação de amor...
pois todo o gelo derrete,
com uma fonte de calor!
mistérios da alquimia!!!

onde mora o amor

é na pequenez de um olhar....
num místico e breve sorriso,
que está a imensidão do amor,
o dom de alimentar a vida!
não no valor da carteira
que transporta um doutor.
mas sim.....
nas margens de um enorme coração!
é a expansão da humanidade....
movida a vapor, lágrimas e suor!
a nobreza está na alma
carregada de emoção...
não só no diploma moldurado,
à vista da multidão!
não podemos ser todos doutores...
dá valor à humanidade
não menosprezes o homem,
senão.....
quem te cobria do relento?
quem matava tua sede
e amassava teu pão?
já sacias-te tua fome.....
haja amor, no coração!

minha alma minha luz

eu que suspiro...
ao emergir minha alma...
são saudades dos campos
do amarelo dos pampirros!
saudade do monte, do brilho do sol
que se entranha nas águas dos rios.
só alcanço, meu poste sombrio!
como posso colorir... meu rosto vazio?
como pintar minha sombra,
num vidro partido!
são rastos meus estampados no pântano,
e à águas a fluir...
são olhares que eu desvio!
queria um dia...gritar vitória,
se vieres em minha memória.
mas quem surpreende é a semente,
surgida um dia do céu....
vinda no vento...
plantada na vida, surgida do ventre!
e o anjo nasceu.

regressei feliz

saía da moldura....

tão bela me pintaram

trazia brilhantes...

estrelas cintilaram.

luas de prata!

olhei-me no espelho

e fiquei a meditar

quanto pagariam para me encantar....

um belo manto, sobre mim pairava

que flores seriam estas?

tão belo perfume, me suavizava!

parecia princesa de um conto de fadas,

seria rainha de um castelo assombrado!

não sou borboleta, nem sou flor

saída da moldura...serei amor!

terei séculos de história...

será que com perseverança,

voltarei há vida!

sonhos rebeldes revitalizaram os meus sentidos...

agora sei que habito alegremente encantada...

voltei há vida, outrora literáriamente apagada.

já não estou a sonhar....

estou acordada!!!

hoje... para ti amor

já à quase quatro anos,

 que não viveis comigo

mas no meu coração....

a tua morada é eterna!

meu querido, meu amigo.

não mudou muita coisa,

só vagueou suavemente....
o meu sentimento contido.
foi muito amor de mãe...
e muita ausência de filho!
mas sei que ainda somos...
muito mais que amigos.
no meu coração,
a veia que rompeu...
ainda sangra....
desde o dia que te afastaram de mim...
eu sei...que não carregava no olhar,
a liberdade que tu ansiavas!
só transportava montanhas de amor...
para um dia voares,
com as tuas próprias asas!
hoje e sempre...te amarei.

vais matando minha sede

vais matando minha cede,
teu leito minha rede!
não quero ser fragmento,
me sentindo jogada  no vento....
és minha luz, meu luar...
meu reino de encantar,
minha inspiração!
rima, dos meus poemas de amor...
nós vimos todos da guerra,
que seja amor.. que seja amor....
somos semente da terra!
que o amor nunca seja de mais...
somos da terra do senhor
onde a beleza do riacho
é sempre jovem....cheia de cor,
se for tratado com amor!
abro a cortina de par em par...
espreito as árvores rendadas
e sem segredos, te conto meus medos!
és minha inspiração...
estremece meu coração,
quando de alma dilacerada...
dás brilho ao meu olhar!

obrigada pelo abrigo

na paz escrevo....
na paz me elevo,
e subo á montanha
quem  me acompanha!
serei mansa ave
louca chave de abrigo
e nem sei quem sou!
me faz exaltar de alegria
neste dia de escombros e fragilidades.
não me deixes aqui escondida,
ao som desta melancólica melodia
não me atices os leões!
nem me mandes foliões,
sou meiga de espirito
de lágrima solta...
e aprisionaram-me!
reboquem-me os fortes...
entre vozes ilustres e hinos de memoria,
me solto, flutuo....
vou-o ao vento sobre teu juramento.
prometi ser doce, mesmo neste momento!
obrigada pelo abrigo.
até sempre meu amigo!

sempre a verdade e o amor perduram

lembras-te irmão....
dos tiranos, dos assassinos!?
«sempre a verdade e o amor perduram,»
gritam vitória, se julgam invencíveis...
mas o justiceiro, sempre grita gloria!
sempre a verdade e o amor perduram.
não me espetes uma lança...
paga minha fiança....
me envolve numa dança....
pois minha inocência
é tão fria como a neve pura...
é meu cérebro, meu ser amado...
que brinquedo mais ousado....
sempre enfrentando a vida!
tem cancela, mas, não tenho medo dela...
senão estaria perdida,
é maravilhosa a vida!
é nela que pernoito, é nela que baloiço
e encontro o ponto alto
de onde formo o grande salto
e me encanto... quando o amor,
vence a cobardia!

sou filha de uma Rosa não mereço castigo

esta folha em branco...
chamou por mim....
e nestes rabiscos...
encontrei-me na vida
e viajei sem fim!
encontrei o mar
encontrei o amor..
brilhei com o sol
senti seu calor...
persenti o louco
contactei com o mendigo
e o povo honesto, sempre de castigo!
e como já dei á luz...
a determinado momento,
passei a sentir, um amor imenso!
e no olhar carrego mais brilho...
e sinto com maior dor...
sinto nas entranhas, as dores tamanhas...
de quem perde um filho!
sementes que voam no vento
que trago comigo...
abadas de flores
que carrego no vestido...
gosto do rustico e do garrido!
sou filha de uma Rosa não mereço castigo!

sob laços de ternura

não me aprisiones meu amor...
necessito esvoaçar,
para me entregar com doçura
e te ensinar a amar!
solta-me apenas como ave...
sob laços de ternura!
não quero minha alma gélida...
mas, branca como a neve pura.
deixa-me admirar o mar
não me prendas numa rede
eu estarei de volta ao ninho
para matar tua sede!
não quero presente caro
sou perfume de flor,
aroma de vinho raro
te darei o meu amor!
quero ser alegria
e doar sorrisos aos montes,
entoar belos cânticos
e beber em mil fontes!

é o teu sangue que corre em mim

no meio da luz
não estarei sozinha,
pela noite fora
a magia da musica que escolho será
perfeita para mim!
são sonhos verdadeiros
momentos perfeitos, eternos, destinados...
é reciproco eu sei!!!
mas esta noite também estás aqui
foste a mais pura, a mãe verdadeira!
eu cansada bordo a saia
gosto da saia bordada.
por trás de ti tenho lucidez!!
não ao abandono,
sim ao realçar da vitória
e ao brilho do coração...
amante e acelerado pulsar!!
eu gosto de ser mulher
amante de me encantar,
com aquilo que eu amar!
recordo-te e já partiste...
é como se aqui permanecesses...
o teu encanto prevalece comigo!
este meu jeito...
é a mais bela herança que me deixas-te!?
é o teu sangue que corre em mim!!

luz do meu olhar

miraculosamente...
 apareceste na minha vida,
foste sol da manhã...
a minha clareia,
foste noites de luar
em dias de lua cheia!
levei comigo...
o cheiro do teu cabelo
que afaguei em tantas noites de amor!
levei comigo...
o aroma de uma flor,
eras linda delicada,
de uma fortaleza sem fim!
eras a minha Vénus
descida de uma corda de marfim.
o meu lar e o meu jardim!
levei comigo...
as manhãs de primavera
porque tua boca era fresca..
teu beijo de mil sabores
mais parecia uma gota de orvalho
acariciando as flores!
tinhas os tons das rosas..
tuas palavras acácias floridas,
mãos lindas, mimosas!
levei comigo a luz do teu olhar...
eras o meu raio de sol!

o sonho mora em mim

hoje mascarei meu rosto
de muitas cores,
para te ver no silencio
e no meio das flores!!!
não havia sorrisos
nesta face abstrata...
nas vi raios de sol
e ondas de prata!!!
metida a mascara
minguem reparou...
na palidez do meu rosto
porque a dor o assombrou!!!
voei nas alturas e toquei no céu...
implorei clemencia
e a ajuda de Deus!
avistei a guerra
onde não havia coração..
onde está a honra se não à dignidade
e não à
perdão!!!
se a vingança é mais forte
que o nascer de uma criança,
que o raiar da aurora,
onde mora o meu povo
aonde mora?!
não digo mais nada
que meu sonho é bandido
acredita num povo....
muito mais redimido!!!

porque era louco de encantar..

esse teu amor
vindo do coração,
com sofreguidão!
é pólen da flor...
que alimenta a doce abelha
é como mel saído da colmeia,
é golfada de ar...
que o vento arremessou
e logo no céu jogou...
borboletas fez dançar
porque era louco de encantar
Fez as estrelas cintilar
e nossos corpos amar...
eram frases translucidas.
agua límpida da serra,
rios da nossa terra!
seremos perenes, eternos amantes.
a tua sumidade, me suscita amor,
amor e mais amor!
e por fim o toque suave...
leve como seda,
que me leva aonde quero ir...

nascido de uma mãe.

reza forte contra o mal
que o bem, vem a caminho,
subindo descalço as escadas
escondendo um presentinho.

trazendo no silencio da noite
um ramo de rosmaninho
enquanto o luar te ilumina,
tu embalas o menino.

tu guardas um tesouro
é mais caro que o ouro
e que as pérolas do mar..
é diamante luzindo
mas que tens que lapidar!!!

é mais valioso que platina
seja menino ou menina..
o fizeste com grandeza
é de tamanha  beleza!

para ti é realeza
do teu ventre nascido,
nascido de uma mãe
tão amado e tão querido!!!

deslumbrante é a vida

diga lá triste senhor,
o que me quer perguntar,
se estão tristes os meus olhos...
ou se o sabem enganar!
eu só sei mandar sorrisos
para enganar a tristeza!
ou já não sabem falar...
eles enganam bem,diga lá com franqueza!
com quantas armas já se viu,
sobre o solo que sobreviveu?
plantadas por minha mão
longas calçadas remendei,
pois então!?
somos chegados da guerra
usamos armas diferentes,
usaram nossa almas
e torturaram nossas mentes!
louvado seja o Senhor...
tu te libras-te da caça
e eu do caçador!
os ventos sopraram, bateram as portas...
a tempestade assombrou,
mas depois do dilúvio
a serenidade deslumbrou!!!

senhora de destino feliz.

 tudo o vento quis  apagar...                   

suspiravas  no meu perfume! 

eu contemplava o cheiro das flores

em que me envolvias...                                      

me transformavas numa diva...                         

me idolatravas,
te envolvias no meu corpo...  
devagar calmamente,
como se fora única..
chama acesa chama ardente!!                        
ainda a lembrança dura,                                    
tão doce e tão pura...                                    
agora sou borboleta que esvoaça....            
árvore que desabrocha,
o tempo que passa!!
deixas-te meu coração sem nome...
sem rua,sem pousada.
em nenhum barco sonha ancorar
senhora de destino feliz!
menina que alguém embalou
e um dia deixou de embalar
e tudo o vento quis apagar!
mas os sonhos pertencem ao homem...
e já mais...se deve deixar de sonhar!

amor verdadeiro volta...

e te volta a arremessar!

                                                               

                                                                           

num olá eterno

nasci no monte!!!
a angustia de mal conhecer o mundo,
assustava-me, como um suspiro profundo!
e um dia conhecemo.nos
 perdemo-nos,partiste....... sonhei contigo!
e no mais íntimo de mim...
imaginei-te assim...
que virias até mim...
com um sorriso transparente,
seria-mos eternos para sempre...
e através das estrelas
aprendíamos a lidar com o mal,
eu contigo navegava
lentamente sonhava..
foi só fantasia!!!
e  num simples olhar quase sem falar..
nossos olhos cruzaram-se um dia...
já tarde, já nem restavam palavras..
e transformamos anos,
num doce cruzar de olhos..
num breve sorriso...
 num tremer contido!!!
num olá eterno que acalmou..
todo o meu mundo!!!

um coração entristecido

olho-me através do espelho
e vejo o reflexo do meu olhar...
mais parecem duas estrelas,
á procura de uma ilusão...
de um lugar!
de um lugar no céu
para brilharem no claro
e fugirem de escuridão!!
vejo-me no longínquo da planície....
estou sem mar....
cansada de tantos barcos ancorar!!!
meu espírito esmoreceu
com a mudança que se deu...
atitudes que são cruciais
para entristecer minha alma
e me fazer recuar...
é tão linda a ilusão
é tão bela a natureza
é tão triste um coração
inundado de tristeza!

de mim para ti.

de braços abertos...
sinto o vento, sinto o tempo!
sinto a tua presença....
e a minha fé.....
omnipotente, criador valente!
irei contigo....
atravessarei montanhas,
caminharei com tudo que possuo.
que direi de ti?!
que a luz de mundo és tu...
eu direi...estou aqui!
que já tropecei e caí,
entre silvas e urtigas,
eu mendiga à deriva, mas...
eu nunca duvidei de ti!
minha alma enaltece
quando olho o céu....
meus olhos vêm o belo
meu coração engrandece!
como quem anseia,
intensamente a chegada de um filho!

plantei no monte.

plantei no monte,
ainda menina,
no alto da colina..
na encosta da luz,
um manso pinheiro
que no alto reluz.
que de vez enquanto vou visitar!
eu receosa moçoila
com olhar de serenata
cabelos de prata.
bate meu coração
ao som de uma bela canção
que tentava cantarolar...
era ali perto o meu lar.
menina do monte
prudente e veloz...
queria saber se a minha arvore
tinha o fruto que eu carregava a peso
no ombro e na mão...
com muito trabalho
que lindo pinhão!!
e as pinhas permanecem imoveis
para iluminar na noite de trovões.
e eu olho o céu, agradeço a Deus
pelo meu aprendizado!!!

em ti afogo meus medos.

Abres um místico sorriso...
mais parece poesia...
brava guerreira, doce menina.
trazes no rosto a alegria...
o esvoaçar da borboleta branca!!
como me encantas....
ter-te me encanta...
és casta flor do monte
que enches o horizonte de encanto,
como eu te admiro tanto!!
vagueias no tempo
rimas com o vento
és a minha vaidade...
amante flor.. deusa do amor.
e vinhas de manhã..
para tocar com suavidade
minha boca...
eu sentia a maciez do teu beijo...
és mais que desejo!?
menina de trajo louco,
em ti afogo meus medos
e afago teus cabelos de cheiro a fenos,
desfaleço num emaranhado de caracóis!
testemunhas!? só os lençóis.....

é façil amar-te tanto.

não pode estar muito tempo sozinho
pensa de mais...é doce como os pardais.
dos teus olhos caem lagrimas...
do poema que recita
sai alegria e paz,
e a dor que nele habita!
acorda de bom humor
faça chuva faça sol...
esteja frio ou calor.
é o mais belo poema de amor
é tão mágico amar-te!
és sorriso a toda a hora
és florir és encanto
é fácil amar-te tanto!
tens dote de pensador
e amas.me de tal jeito...
sou esculpida com amor
e floresço no teu leito...
é um amor perfeito!

e jamais te julgarei.

qual a rasão de um dia partires...
eu fique vazia desfeita
um pedaço de mim fugiu...
para sempre meu anjo...
morreu.
cansei-me e não voltas-te!
mas para sempre ficarás
glorioso na minha lembrança
as tuas atrocidades de criança
e a nossa historia é de mãe e filho,
nunca voltaste para sempre.
como pude uma mãe
suportar tal dor...
tem a mão do criador!!!
pois foste criado e és amado por mim,
a dor com o passar do tempo
foi passando lentamente pelo meu ser,
mas tem dias que um filho não é passado
será sempre presente sem fim!
e as lágrimas... ainda me lavam as faces
e fazem lago no meu coração,
cada teu regresso a casa
 para mim é uma bênção...
que Deus te proteja
que eu jamais te julgarei!!!

aqui mora a saudade...

onde mora a saudade?
a saudade mora aqui ao lado
é um sopro que se entranha,
ai que saudade tamanha!?
ondo mora a saudade
que é sonho que perdura!
sentida ao por do sol..
e também á luz da lua.
onde mora a saudade?
mora na vizinhança
mora na tua rua..
é ausência e lembrança!!!
onde mora a saudade
 que é um mar de emoções?!
é fruto do nosso ventre
é semente de nações!
onde mora a saudade?
em tudo que meu olhar alcança...
no rosto do velhinho
no sorrir de uma criança!!!

és amor que nasce em mim...

tu sempre me dás a mão
és minha luz na escuridão,
és um jovem sonhador...
vais aprendendo comigo...
o dom do pacificador!
um tesouro para  a alma,
a paciência e a calma.
eu amante dos meus sonhos,
tu...o teu sonho querias encontrar...
de tanto te perderes no vento
encaixaste-te no verbo amar!
como as flores dos campos
os frutos das arvores
e as ondas calmas do mar!
nunca vivo ao sereno
és meu refresco no verão
és meu calor no inverno!
perdes-te sempre no sonho
onde nos vamos encontrar...
descendemos de um diamante
que estava por lapidar!
somos donos de um trono
e filhos do verbo amar.

DIA DA MÃE É SEMPRE.

minha mãe santa senhora
que Deus na vida louvou,
também quis ter uma mãe
de novo ao mundo voltou!

mãe sofre como ninguém...
melhor que seu filho não existe
é amor que semeia e acolhe
a todas as tempestades resiste!

mãe é rosa é flor
é caricia é amor
é sol é luar
é a luz, a imensidão do mar!!!

minha mãe és grandiosa
como tu não á igual
és rainha que me afagas
a companheira ideal

teu amor me conduz
tua voz é alma em chama
é doce ensinamento
é poema que proclama!!!

MÃE.

MÃE!!!
mãe tu és o melhor que o mundo tem,
sem ti não existia ninguém!
és a minha ancora...
o meu consolo preferido
és o meu porto de abrigo!
Deus é prefeito,
e quis ter uma mãe
por isso veio de novo
para mostrar ao povo
o amor que o mundo contem!

leve e livre solta no vento

leve e livre pagina, solta no vento...
quem te soltou?
voou como o vento....voltou com revolta...
pairando em meu coração!
de esbelta marioneta...
 me apelou.
foi o nome que me deste
foi o nome que ficou!
a lágrima perdida do meu mar
em ti foi desaguar!
e lembrar quem te apagou,
folha em branco que lavro por minha mão,
adotei-te pagina sem cor
carreguei-te de amor
a lágrima secou, nem notas-te...
mas foi a tinta que derramei
que tanto amas-te!
adotas-te uma metáfora...
de gata borralheira me chamas-te.
e eu a pensar... sem te querer magoar
que tu não usufruías de tão bela imaginação!
foi a palavra que encontras-te...
para me desvendar na multidão.